domingo, 20 de junho de 2010

Do Samba Rock ao Samba Baiano


Venho aqui denunciar meu amor pela música, faz algum tempo percebi que essa relação já trascendeu da paixão para o eterno amor. É um sentimento único aquele de ouvir uma canção que a tempos se busca, de presenciar o som dos instrumentos e da voz tomarem conta de todos os seus sentidos, portanto concluo isso é amor.
Graças a essa presença constante que ela, a música tem em minha vida, consumo de maneira voraz produções artisticas, e as duas ultimas aquisições foram de um prazer inenarravel.
Jorge Ben Jor e a banda do Zé Pretinho me levaram direto para o Rio de Janeiro, quando ouvi Curumim chama cunhantã, me senti em uma praia carioca ouvindo seu balanço. Contudo, essa não foi a produção que mais me emocionou, longe de mim querer desmerecer um dos reis do samba rock, mas o brilho alcançado por Beth Carvalho em seu dvd "Beth Carvalho canta,o samba da Bahia", a seleção de músicas é explendida, canções de inumeros compositores baianos, Ê Baina que já foi interpretada brilhantemente por Clara Nunes e que Beth Carvalho termina por imaortalizar assim como a falecida cantora, sucessos de Caetano Veloso, interprtada pelos filhos de Dona Canô que da palteia olha com docilidade para o trio no palco.
Enfim tudo que consigo expressar é prazer em ouvir música brasileira feita com tanto carinho e qualidade.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Sinônimo de Esplendor


O palco começa a se iluminar, ela surge vestida em cores claras, roupas esvoaçantes e com os cabelos soltos. Uma força inavade aquele local, é a voz e a imponencia de sua imagem.
Todos movidos pelo canção, um arrepio percorre o corpo, e a letra da música "Oração ao Tempo" começa a inebriar.
Seu repertório é composto de um gosto apurado pelo samba, mpb, bossa e música caipira, mas sua voz oferece espaço para tudo que fizer pensar ou sentir. As canções permeiam questões politicas, canções de amor e músicas regionais, e todas elas ganham o brilhantismo de seu timbre. Ela pode acompanhar, um fim de tarde, acompanhado por uma garrafa de vinho ou quem sabe uma cervejinha.
A filha de dona Canô passou por Gal, Chico, Vinicius e Rita Lee, é ela quem permite que muitos, sonhem ao som de sua voz.
Maria Bethânia é sinônimo de esplendor.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Um ano novo se inicia e mas uma vez, muitas mudanças são propostas para essas novas datas, promessas como a de abandonar o tabagismo, praticar alguma atividade física, dar mais atenção aos estudos e trabalho. Por mais diversas que sejam esses intuitos, quase que cem por cento dessas proposições estão ligadas a mudanças internas. É aí nos questionamos sobre quem somos realmente e porque somos assim. Conduzimos nossas vidas baseados em influências externas, por determinações do nosso codigo genético, ou seria um misto dos dois?
Não limitar quem sou e quais motivos me levam a agir de determinadas maneiras. Confesso aos leitores desse espaço virtual, que permaneço em constante conflito, sobre quem sou. Essas duvidas surgem até na atidade de preencher um perfil de uma página de relacionamentos, ou até nas inquietações rotineiras.
Em uma canção da banda Savatage, chamada "Believe" o trecho que mais me chamou a atenção foi a seguinte citação: "As pessoas que eu sou, são os papeis que eu represento". Está frase da canção citada anteriormente me fez notar a quantidade de pessoas que habitam o meu inteiror, e que todas elas tem importancia, e agem através de mim. Nesse momento me questiono essas mudanças que sempre nos propomos a fazer em algumas fases de nossas vidas, não seria dar voz àqueles personagens esscondidos dentro da imensidão de nós mesmos. Falei tanto sobre isso e parece que não concluo nada, que disse tanto para não dizer nada, e realmente não tenho como objetivo falar sobre algo concreto, apenas dividir uma angustia. Já que costumamos procurar o nosso lugar, pois nos sentimos parte de vários locais e de nenhum, parece que permanecemos flutuando no espaço, sem um local para chegar ou sequer retornar.