Um ano novo se inicia e mas uma vez, muitas mudanças são propostas para essas novas datas, promessas como a de abandonar o tabagismo, praticar alguma atividade física, dar mais atenção aos estudos e trabalho. Por mais diversas que sejam esses intuitos, quase que cem por cento dessas proposições estão ligadas a mudanças internas. É aí nos questionamos sobre quem somos realmente e porque somos assim. Conduzimos nossas vidas baseados em influências externas, por determinações do nosso codigo genético, ou seria um misto dos dois?
Não limitar quem sou e quais motivos me levam a agir de determinadas maneiras. Confesso aos leitores desse espaço virtual, que permaneço em constante conflito, sobre quem sou. Essas duvidas surgem até na atidade de preencher um perfil de uma página de relacionamentos, ou até nas inquietações rotineiras.
Em uma canção da banda Savatage, chamada "Believe" o trecho que mais me chamou a atenção foi a seguinte citação: "As pessoas que eu sou, são os papeis que eu represento". Está frase da canção citada anteriormente me fez notar a quantidade de pessoas que habitam o meu inteiror, e que todas elas tem importancia, e agem através de mim. Nesse momento me questiono essas mudanças que sempre nos propomos a fazer em algumas fases de nossas vidas, não seria dar voz àqueles personagens esscondidos dentro da imensidão de nós mesmos. Falei tanto sobre isso e parece que não concluo nada, que disse tanto para não dizer nada, e realmente não tenho como objetivo falar sobre algo concreto, apenas dividir uma angustia. Já que costumamos procurar o nosso lugar, pois nos sentimos parte de vários locais e de nenhum, parece que permanecemos flutuando no espaço, sem um local para chegar ou sequer retornar.
sábado, 2 de janeiro de 2010
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