sábado, 24 de agosto de 2013

agente

E aqui ao som da cerveja, ao gosto do Alceu, criei um um pronome, afinal se eu fosse explicar o que eu sinto, não caberia nem na primeira nem nem na segunda, caberia no meu pronome.
Eu já escrevi sobre pessoas, e falava especificamente sobre elas... mas para você cabe mais.... e não é só porque você é uma gracinha... todo mundo sabe que você é doce, mas ninguém sabe quanto.
Então se eu fosse falar de você eu tenho mesmo que criar um pronome, porque não digo sobre você separado, imagine que sem graça seria dizer sobre sua brancura sem minha cor. Não teria a minima audiência a sua carinha de bom moço sem mim.
Então o pronome mais do que pessoal é: " a gente", porque a nós somos o que faz as coisas criarem gosto. e se eu disser que somos parecidos, estarei contando uma grande lorota, a gente é diferente, é isso que torna tudo isso bom. Sempre fico imaginado a vida com alguém assim, assim, putz!!! morri de tédio.
sabe porque o pronome persiste porque entre nós existe um abismo de gente diferente, e é isso que faz de "nós "a gente" nós é muito sem graça eu posso ser nós com qualquer um, mas com você eu posso ser a gente. Ali eu divido leite, ovos,  chocolate e manteiga, é quase um bolo, mas gente , a gente é muito melhor.
Por a gente compartilha, a gente faz acontecer com ou sem tequila, pois nós dividimos anseios.
A gente funciona pois você come carne, toma cerveja, fuma um cigarro para relaxar. agente funciona, porque eu durmo antes e você bastante. A gente como agente funciona porque o os gatos dormem em nossos pés, a gente funciona porque temos amigos, porque compartilha de profissão é demais, mas nunca de pesquisa, a gente funciona pois é uma delicia,  já que você cheira limpeza e casa de mãe enquanto eu cheiro suco de manga.
E se eu fosse criar uma língua acho que começaria pela gente, porque a gente tem cara e tem cor, por que a gente tem cheiro, tem gosto, porque a gente não deixa passar, por que a gente só existe se for a gente.