segunda-feira, 30 de maio de 2011

Garota eu vou pra Califórnia?


Deus a quanto tempo não posto nada nesse espaço virtual, acredito que nem me lembre mais como é interagir aqui... Geralmente quando faço visitas pouco corriqueiras, faço referências a livros, canções, filmes que tenham me tocado e que gostaria de dividir com àqueles que leêm essa pequena junção de fraes soltas na internet.
Hoje a missão é mais dolorosa, ou quem sabe mais árdua, porque ela não irá dissertar, sobre as maravilhosas obras de arte com as quais tenho contato cotidiano, nesse momento a problematização é sobre algo intimo, que de outra forma não consigo exprimir.
Realmente tentei dizer, clamar muitas vezes entre, chás, chimarrão e muitas cervejas o que martela na minha mente já comumente hiperativa, agora ela supera todos os superlativos que possam significar agitação de pensamnetos.
Existe algo, crescendo dentro de mim, com a velocidade da luz, isso é a busca da paz, corriqueira, que o faz ver um filme, comer, um doce ou rir apenas... queria poder deitar em uma relva, observar tudo que se passa ao redor sem, questionar as amarras do que me prendem.
A minha prisão é unica, e de segurança maxima, essa que me mantém cativa, é a minha prórpria cabeça, que questiona, questiona e não consegue concluir...
O que fazer? para onde ir? porque ir?
Questões filosóficas que tem ranço de buteco, mas elas me movem todos os dias, sultimanente.
Será esse o desespero do fim? o fim não é um novo começo...
As etapas estão chegando ao fim e meu unico desejo é permanecer no processo, já que pela primeira vez sinto-me indecisa, sobre aquilo que não quero...
O fato é que esse caminho deve ser atrevessado, sem olhar pra trás, pois embora faça uso do passado, ele já se foi, mas o que está por vir me traz receio.
Existe uma amiga uma alma gêmea na verdade que por mera coincidencia do destino não carrega meu sangue, mas que se aproxíma do meu espirito a quem sempre aconselho, não sofra por antecipação, pois faço das palavras direcionadas a ela as direcionadas a mim.
Mas afinal tudo de que necessito está posto, cabe a mim, a decisão de me colocar perante e dentro da vida e vive-la, mas seria tão fácil sem esse fim, se esse processo não fosse um percalço, mas im um recomeço...
Afinal para onde vou? Qual o caminho correto a seguir?
Apenas sei que vou seguirei essses trilhos, vou tentar viver mais... sem dependencias, mas nunca sem rumo e sem sentimento.